segunda-feira, 21 de abril de 2014

Just Figuring It Out

    Culturalmente falando estou sempre faminta. Parece que vou dormir faltando uma mordida em um pedaço de algum lugar, de algum costume, de algo que ainda não descobri. Tenho uma ansiedade, se é que posso chamar de ansiedade. Posso nomear talvez talvez, como algo inquieto, que não se acomoda, que jamais esteve adormecido.
    Esperei muito tempo. Esperei lugares, então me mudei. Esperei conehecimento, então estudei. Esperei alguém, antão amei. Mas nada desse sentimento, pequeno e gigante ao mesmo tempo, me largar. então descobri que esperava que essas coisas que fui atrás me satisfizessem. Me alegrassem. Me trouxessem momentos de felicidade. E trouxeram de verdade. Mas tudo tem seu preço. O trabalho tem suas exigências, lugares tem sua estática e o amor...esse inegavelmente tem o vício  ruim de querer aprisionar e fazer de dois espíritos livres e pensantes, um só dominador. Matemática ruim. Jamais vi passáros cantando alegremente em gaiolas.   
    Entendi que o mais difícil para uma alma decidir se unir com outra é a realização. E com ela vem felicidade. Aprendi a ser muito, mas muito feliz sozinha, pois não atribuo a ninguém minhas expectativas e, ao mesmo minhas frustrações. Com isso elevei meu padrão, logo, me fazer feliz exige muito mas ao mesmo tempo pouco. Só pessoas felizes como eu entedem!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Breath

          Um ano é muito pouco tempo. Pouco tempo para escutarmos todas as nossas músicas preferidas, ler todos os livros que elencamos em Janeiro, cozinhar todos os pratos de todos os livros de receitas comprados e principalmente para vivermos todas as emoções que nos aguarda todo dia de todos os meses deste ano.
           
               Penso que a instabilidade emocional e sentimental que nos visita vez ou outra é o jeito de nossa frustração se manifestar. Quantas vezes preferi dormir ao invés de sair com amigos, ou fiquei com aquele nó na garganta ao invés de ter dito tudo o que queria. Para quem eu realmente queria. 
              
               Um ano é muito tempo. Muito tempo para quem espera por algo, para quem anseia mudança ou para quem está no limite de sua razão. Sobrou tempo para remoer atitudes, sobrou tempo para pensar ao invés de dormir e sobrou saudade. Saudade do que não sei... uma saudade que acompanha assim como o cheiro de infância e que sem ela esqueceria quem sou.

               Um ano é suficiente para se perder na loucura, se reencontrar e enlouquecer novamente. Um ano é bom para se ter um cachorro, aproximar amizades, desfazer laços ou continuar atada à ele.

               Um ano é suficientemente muito ou pouco tempo no espaço do meu mundo!!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Just Come In

VENHA, POR FAVOR

Fabrício Carpinejar

Eu espero alguém que não desista de mim mesmo quando já não tem interesse. Espero alguém que não me torture com promessas de envelhecer comigo, que realmente envelheça comigo. Espero alguém que se orgulhe do que escrevo, que me faça ser mais amigo dos meus amigos e mais irmão dos meus irmãos. Espero alguém que não tenha medo do escândalo, mas tenha medo da indiferença.

Espero alguém que ponha bilhetinhos dentro daqueles livros que ela...
tem certeza que vou ler até o fim. Espero alguém que se arrependa rápido de suas grosserias e me perdoe sem querer. Espero alguém que me avise que estou repetindo a roupa na semana. Espero alguém que nunca desista de conversar mesmo quando não sei mais falar. Espero alguém que, nos jantares entre os amigos, dispute comigo para contar primeiro como nos conhecemos.

Espero alguém que goste de dirigir para nos revezarmos em longas viagens. Espero alguém que confie se a porta está fechada e o café desligado, se meu rosto está aborrecido ou esperançoso. Espero alguém que prove que amar não é contrato, que o amor não termina com nossos erros. Espero alguém que não se irrite com a minha ansiedade. Espero alguém que possa criar toda uma linguagem cifrada para que ninguém nos recrimine. Espero alguém que arrume ingressos de teatro de repente, que me sequestre ao cinema, que cheire meu corpo suado como se ainda fosse perfume.

Espero alguém que não largue as mãos dadas nem para coçar o rosto. Espero alguém que me olhe demoradamente quando estou distraído, que goste de me telefonar para narrar como foi seu dia. Espero alguém que procure um espaço acolchoado em meu peito quando cansada. Espero alguém que minta que cozinha e só diga a verdade depois que comi. Espero alguém que leia uma notícia, veja que haverá um show de minha banda predileta, e corra para me adiantar por e-mail. Espero alguém que ame meus filhos como se estivesse reencontrando minha infância e adolescência fora de mim.

Espero alguém que fique me chamando para dormir, que fique me chamando para despertar, que não precise me chamar para amar. Espero alguém com uma vocação pela metade, uma frustração antiga, um desejo de ser algo que não se cumpriu, uma melancolia discreta, para nunca ser prepotente. Espero alguém que tenha uma risada tão bonita que terei sempre vontade de ser engraçado.

Espero alguém que comente sua dor com respeito e ouça minha dor com interesse. Espero alguém que prepare minha festa de aniversário em segredo e crie conspiração dos amigos para me ajudar. Espero alguém que pinte o muro onde passo, que não se perturbe com o que as pessoas pensam a nosso respeito. Espero alguém que vire cínico no desespero e doce na tristeza. Espero alguém que goste de domingo em casa, de acordar tarde e de andar de chinelos, e que me pergunte o tempo antes de olhar para as janelas.

Espero alguém que me ensine a me amar porque a separação apenas vem me ensinando a me destruir. Espero alguém que tenha pressa de mim, eternidade de mim, que chegue logo, que apareça hoje, que largue o casaco no sofá e não seja educada a ponto de estendê-lo no cabide. Espero encontrar uma mulher que me torne novamente necessário.

Publicado no jornal Zero Hora
Coluna semanal, p. 2, 18/09/2012
Porto Alegre (RS), Edição N° 17196

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O Tempo, a saudade e o amor.

O tempo, a saudade e o amor.


Mudamos todo o tempo.  Com o passar dos dias, semanas e anos priorizamos o urgente e não o importante.
Sinto saudade de cheiros. Sinto saudade de pessoas que acompanhavam esses cheiros. Sinto a ausência do tempo compartilhado, do abraço apertado e do suspiro espremido.
Sinto saudade do café com leite. Mas não puro. SInto saudade do bolo quente que dava sentido e cor a esse café. Que me chamava pelo aroma e que transformava minha casa em lar.
Mudei. Cresci. Sofri e amadureci. Mas o cheiro ...esse ainda sinto. Sinto o cheiro de mar, de barraca e do mar. Sinto cheiro do amor chegando e nunca mais indo embora.
Pessoas vem e vão. Assim como o tempo. Damos importância maior de acordo com nossa necessidade. Necessidade. Outra palavra que permeia nosso tempo e nossa saudade. Temos ânsia e vontade de suprir toda e qualquer falta que alguém ou sentimento possa nos faltar.
Necessito de sentir o cheiro de uma saudade que o tempo me levou.
O tempo me dá uma saudade que sempre necessito e anseio por buscar.
Isso tem cheiro de amor.



Luciane Lopes.

sábado, 7 de julho de 2012

Excuse-me

               Em tempos do politicamente correto, do corretamente polido, me vejo frequentemente tolida no meu direito de expressar o que sinto, gosto e penso. Não sei se isso acontece em função das redes sociais estarem se tornando um sedex 10 de indiretas, onde qualquer coisa dita tem endereço certo, ou os falsos moralistas de plantão estão sendo remunerados e só eu não sei.
Um exemplo. Falar que eu gosto de frio não é novidade. Não sou gaúcha, sou paulista. Minha família é do sul. Sempre visitei o RS e sempre fui apaixoada pelo frio, por tudo o que a estação oferece. Isso que nem citei meu problema sério de hipotenção (eu disse HIPO). Em uma rede social, é quase agressão, como se estivessemos dizendo "Bem feito para os pobres, crianças e mendigos deabrigados que tremem a noite inteira e não tem um lençol térmico". É esta falta "de mão", de medida que me incomoda. Deus me deu um coração grande, mas em contrapartida um pavio curtíssimo. Não sou alienada e tenho consciência de TODOS os problemas socias do meu país e de uns outros 5. Faço minha parte, mas se nem o governo e pessoas eleitas  no comando para amenizar, pois resolver acho muita utopia, assim o fazem, quem sou eu, simples cidadã. Então ignoro as manifestações contrárias e sigo gostando da minha estação preferida. Trabalho e muito para desfrutar do que aprecio.
              Quanto as indiretas, só tenho a citar um velho ditado..se a carapuça servir! Tudo está muito extremado, as pessoas não gostam de si próprias e transferem esse ódio interno adiante. Tudo é motivo para acusações, falsos alarmes e injúrias. Sinto falta de um tempo em que o velho bate papo e um café confortavam a alma.
               Penso que o prazer deva ser descoberto e para aqueles que esqueceram uma redescoberta.
               Prazer nada tem a ver com status, poder e aquisições. Tem a ver com a riqueza da alma e a paz na consciência.
               Para mim menos vai ser sempre mais. Desculpe.


The Price - O Preço

            Dizem que todos tem um preço. Pode ser. Acho que todos pagamos um preço também. Nenhuma de nossas escolhas na vida sai "de graça". Digo isso pois, quando abrimos mão de algo, defendemos alguém, tomamos partido em algo que acreditamos e apostamos nossas fichas, há sempre um outro lado. O lado de quem não está disposto a pagar. É aí que entra o débito. Alguém tem que pagar essa conta. Devemos ser responsáveis por nossas dívidas morais. Arcar com as despesas e com as custas daquilo e de quem envolvemos. O problema todo está em como nos comportamos nesse processo.Algumas pessoas conseguem pagar suas contas e sair com crédito na praça. Outras por mais que tentem saldar suas dívidas jamais conseguirão, pois estarão sempre em um estado de espírito: negativo. 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Another year goes by

Mais um ano... esse seria o ano que minha mãe faria 56 anos, ontem dia 04/02. E em 2012, mais precisamente no dia 22 de dezembro, completará uma decada desde que ela partiu.
Engraçado que nestes dez anos não tenha passado um dia, quando digo isso eu realmente quero dizer UM DIA, se que eu tenha lembrado dela.
Precisamente, neste começo de 2012, com minha formatura, a pessoa que mais queria ter corrido para abraçar segurando meu diploma era ela. Não pela conquista e pelo esforço que tive. Estes foram valores que desde o berço ela me ensinou. O abraço pela gratidão. Não a gratidão exigida, a ajuda dada e depois cobrada como que débito em conta. A ajuda que é dada incondicionalmente, pelo coração, pelo amor, pela entrega de querer ver o sucesso da outra pessoa. Uma pessoa que ama não se sente ameaçada por que a outra está a frente ou atrás pois caminha junto à ela. Uma pessoa que estende a mão o faz pelo gesto sublime da oferta do ver e do querer bem, e não do cobrar de volta em atitudes julgadas corretas.Sinto falta do elo que tinha com minha mãe e que não terei com mais ninguém em minha vida. Amor de mãe é unico por um motivo, não cobra, não exige, não avalia por critérios próprios, só ama pela pessoa que você é. Não aceita seus erros. aponta e tenta os corrigir, mas de uma maneira que você não se sinta humilhada. Mãe, só sei que nunca vou conseguir superar a falta que você me faz. E se for para me confrontar com aquilo que você me ensinou que não devo aceitar, como humilhação, ofensas e falta de amor própria, vou trilhar meu caminho sozinha. Família é quem escolhemos para estarmos juntos e amor é algo que conquistamos e quem quiser estar junto à mim tem que merecer.
Te amo e obrigada por tudo. Sempre.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

One more time....singing the song with the heart........

Mais Uma Vez

Jota Quest

Composição: Fernanda Mello, Rogério Flausino e PJ
 
Te tenho com a certeza
De que você pode ir
Te amo com a certeza
De que irá voltar
Pra gente ser feliz
Você surgiu e juntos
Conseguimos ir mais longe
Você dividiu comigo a sua história
E me ajudou a construir a minha
Hoje mais do que nunca somos dois
A nossa liberdade é o que nos prende
Viva todo o seu mundo
Sinta toda liberdade
E quando a hora chegar, volta...
Que o nosso amor está acima das coisas...desse mundo
Vai dizer que o tempo
Não parou naquele momento
Eu espero, por você
O tempo que for
Pra ficarmos juntos
Mais uma vez!
Te amo com a certeza
De que você pode ir,
Te tenho com a certeza
De que irá voltar
Pra gente ser feliz
Você chegou e juntos conseguimos ir mais longe
Você dividiu comigo a sua história
E me ajudou a construir a minha
Hoje mais do que nunca... somos dois
Vai dizer que o tempo
Não parou naquele momento
Eu espero por você
O tempo que for
Pra ficarmos juntos
Mais uma vez (mais uma vez)
Não parou naquele momento
Eu espero por você
O tempo que for
Nós vamos estar juntos
Estar juntos
Mais uma vez





Just waiting........... Lu

Quintana told me one night...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Provérbio.....

O dinheiro compra cama, mas não compra o sono.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

REFRESH

Acho incrível e assustador ao mesmo tempo a capacidade humana de pré julgar. O pré julgamento parte, creio eu, de experiências passadas mal sucedidas, convivência com pessoas de caráter duvidoso e por aí vai, mas daí a cada conversa, pedido de sugestão ou mera opinião tirar conclusões infundadas, é muito frustante. É atestar por "achamento" que a pessoa está querendo coisas que na verdade não está. Isso tem outro nome: injustiça. E isso ninguém merece.
O melhor que se tem a fazer? É fazer as coisas por si mesmo, não depender de nenhuma forma de ninguém, agradecer toda a ajuda que já lhe foi dada e manter a dignidade. Ninguém nunca vai lhe dar o valor que você merece mesmo ou tratar com o mínimo de respeito. Essa é a verdade. O silêncio sempre foi o melhor aliado, as pessoas é que nunca aprendem...

Life's Fact

Não dê pérolas aos porcos... porcos não reconhecem pérolas!

The Real Model

TODO HOMEM DEVE LER!!!!!!... Por Arnaldo Jabor



"É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.

Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"



Curti muito... Arnaldo Gênio Jabor.