quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Breath

          Um ano é muito pouco tempo. Pouco tempo para escutarmos todas as nossas músicas preferidas, ler todos os livros que elencamos em Janeiro, cozinhar todos os pratos de todos os livros de receitas comprados e principalmente para vivermos todas as emoções que nos aguarda todo dia de todos os meses deste ano.
           
               Penso que a instabilidade emocional e sentimental que nos visita vez ou outra é o jeito de nossa frustração se manifestar. Quantas vezes preferi dormir ao invés de sair com amigos, ou fiquei com aquele nó na garganta ao invés de ter dito tudo o que queria. Para quem eu realmente queria. 
              
               Um ano é muito tempo. Muito tempo para quem espera por algo, para quem anseia mudança ou para quem está no limite de sua razão. Sobrou tempo para remoer atitudes, sobrou tempo para pensar ao invés de dormir e sobrou saudade. Saudade do que não sei... uma saudade que acompanha assim como o cheiro de infância e que sem ela esqueceria quem sou.

               Um ano é suficiente para se perder na loucura, se reencontrar e enlouquecer novamente. Um ano é bom para se ter um cachorro, aproximar amizades, desfazer laços ou continuar atada à ele.

               Um ano é suficientemente muito ou pouco tempo no espaço do meu mundo!!!!