terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mãe

Hoje, dia 22 de dezembro, fazem oito anos que perdi a pessoa mais importante da minha vida. Que você se foi mãe. Na verdade, muito mais coisa se perdeu. O sentido se perdeu. Tento até hoje superar, me erguer, reinventar, me divertir e fazer divertir, mas é uma batalha  na qual tenho que matar um leão por dia. E é difícil demais. Como falei para uma grande amiga que sofreu também uma perda irreparável..é aprender a viver com uma ferida aberta. Não passa a dor...se acostuma com ela.
Tenho problemas em lidar com perdas até hoje. Quando pessoas saem de minha vida é uma quase morte, pois não mais as vejo e sofro, pois sangro por dentro. Estou sangrando, em dobro. 
Não tenho seu abraço, seu colo pra me confortar. Não tenho minha família. Você era meu tudo e isso foi embora com você. O meu pouco que eu tinha também. Vou me acostumar a seguir com meu coração...assim como levo você mãe...mesmo nas horas em que tenho vontade de gritar bem alto...como eu tenho vontade de chamar mãe...as vezes quando estou sozinha eu chamo...só pra me dar a falsa ilusão que vc vai cruzar a porta e me dar aquele abraço que tanto sinto falta e que tanto preciso neste momento. Coincidência ou não, é sempre nessa época que tudo desmorona e meu único desejo era ter vc aqui comigo, para eu me sentir segura e amada.
Quero dizer que vou ficar bem, que conheci pessoas maravilhosas e que fui feliz e que vou estar sempre buscando meu caminho...e te amando onde você estiver.

Te amo

Sua filha



no words left to speak

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dear Santa Claus

Querido Papai Noel
Resolvi escrever essa cartinha para lhe dizer algumas verdades... Para mim o senhor nunca foi querido. Nunca acreditei que um velho obeso fosse responsável pelos presentes de todas as crianças, e nem que bom comportamento fosse motivo de recompensa. Detesto você Papai Noel e toda a  hipocrisia que o Natal significa atualmente. O amor, o perdão, a união há muito foi perdido, ficou resumido em consumo desenfreado, descontrole gastronômico e falsidade entre parentes e similares. 
Tentei já gostar do Natal, há três anos estava sendo muito agradável, mas como sempre "querido" Papai Noel,  minhas maiores perdas são sempre nesta época o que me torna uma pessoa incrédula na suposta magia natalina. Não encontrará um azevinho ou um sapatinho em minha janela, somente minha indiferença. Na suposta ceia de natal provavelmente comerei um miojo e dormirei cedo esperando que todo esse circo deprimente acabe de uma vez.

Merry Christmas dear Santa Claus! E não ouse me dizer um HO HO HO.

LU

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ɐpıʌ ɐu ɐpɐɹıʌ ɐɯn ǝp

E novembro passou, tão rápido que nem notei...Também se fosse enumerar as tantas e diversas coisas que ando fazendo, ia cansar vcs só de ler tudo. Depois que fechei com o estado, e sou oficialmente funcionária pública, e tenho agora três empregos, um em uma escola privada e dois em escolas públicas, confesso que minha vida ficou um tanto agitada. Mas é também a realização de um grande sonho. Sinto que estou realizada. Tanto na vida pessoal quanto na profssional, pois se os dois não andarem lado a lado, fica difícil! Encontrar alguém que te motive, incentive, veja em vc o lado bom, te ajude de todas as formas possíveis e imagináveis (coisa que nem família faz por vc) é caso raro. Sou uma sortuda pois tenho isso em minha vida. Já perdi muito tempo também, atrasando minha vida com gente que me empurrava para trás e consequentemente se empurrava também. A isso só resta meu boa sorte. Pois nem meu pensamento gasto. Não tenho tempo a perder.
Inspiração, essa é a palavra que virá com tudo neste ano que já se aproxima. O que me inspira é o desafio, o chegar mais adiante, é ser uma pessoa que também inspire outras pessoas. Tive e tehno bons professores na faculdade que me ensinaram e me ensinam isso o tempo todo. Não devemos nos ater a velhos paradigmas e aos métodos antigos só porque em algum momento eles deram certo. 
Intensidade é outra palavra de grande impacto. Viver com intensidade. Falar o que se sente, comer o que se gosta e rir quando se tem vontade. Saber calar quando o silêncio for mais forte e vencer vc em um momento de fraqueza. Reconhecer que somos fracos sim, mas somente por instantes, por que devemos ser mais gratos que fracos. Temos uma bela vida cheia de alegrias nos esperando lá fora.
Escolhas. Faça a todo momento, mas faça-as bem, pretendo continuar fazendo as minhas e não me arrepender,vpois de todas elas, ainda não tive um momento que olhei pelo meu ombro e quis voltar. Foram escolhas acertadas que só me fizeram crescer, como mulher, como amiga, como ser humano. Faria tudo de novo sim...só que bem antes. 
Amizade, é e sempre será a mola propulssora de minha vida, a família que escolhi e quem me acompanha. São pessoas fiéis a mim que classifico como verdadeiros amigos, por que fariam por mim o que faria por eles. Esse é meu termômetro sempre. 
Espero que neste último mes do ano, as esperanças se firmem, minhas convicções se fortaleçam mais ainda e ciclos se fechem para que eu possa entrar no novo ano mais completa ainda. Digna e segura de quem sou e sempre fui. Dona de minhas certezas incertas!

Lu


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Figuring it out..

Acho que continuo com a definição de que blogs são amigos "imaginários". Afirmo isso pois quando tudo está tranquilo confesso que esqueço de passar por aqui. Confesso com isso também que, sim, sou às vezes relapsa como toda boa amiga tambémo é.
Passamos por diversas fases na vida e acreditamos que em determinado momento vai passar. Tudo vai melhorar. Os ventos irão mudar de direção. A verdade é mais brutal que isso. Pessoas não mudam. Atitudes não mudam caráter e palavras machucam . Verdades universais. Essas não mudam.
Amores, amizades...realações. Sentimentos são jogados fora com uma displicência tamanha, que no simples virar de ombros, já se foi. É aquela palavra mal interpretada uma vez, que vira duas, que vira três e que vira hábito. É o mal julgar de valores e ações que não condizem com a realidade, e que fere a alma. É o velho ditado: "quem bate esquece....quem apanha nunca". Esse conjunto todo de desatenção, de falta de carinho, apego,  de conversas e cumplicidades, que faz com que vc deixe de se importar, e o deixar de se importar é o primeiro passo para o deixar de lado, e o deixar de lado é o deixar morrer.
Não se deixa um amor de lado. Não se deixa para depois. Não se deixa a outra pessoa a mercê da solidão do toque, do prazer e do pulsar.  E isso é viril a sensibilidade. É latente. A busca é insessante. Procuramos por adrenalina. Não estamos a venda ou leilão. Mas se preciso for para nos sentirmos vivos e preciosos novamente vamos atrás do que nos desperte a libido, a emoção de sermos especiais, aguardados e esperados com ânsia e desejo. Toda relação precisa nutrir isso. Mas volto a frisar. Toda relação, seja ela de amizade, amor...é uma troca, uma via de mão dupla, quando não há reciprocidade, não há mais nada. Uma planta seca em meio a muitos jardins. 
Não se engana o coração. Não se engana quem pensa com o coração. Só há um perdedor nessa luta. O sentimento bonito que havia. Havia, pois não há lugar para hipocrisias no amor. Não se ama pela metade. Nâo se confia pela metade. Não se é honesto pela metade. Não se tem caráter pela metade. Amor é um sentimento inteiro, pleno digno. Se você não está satisfeito com o seu, vá em busca. Go for it. O mundo está cheio de oportunidades, literalmente batendo a sua porta. Cabe a você atendê-la! Cabe a você o rumo de sua vida e sua felicidade, se projetarmos isso para outra pessoa seremos reféns. Viveremos uma sobrevida.  Deixe as pessoas acharem que tem a definição completa do que é realmente satisfação, prazer, sexo, tesão, felicidade, alegria, fidelidade, traição, paixão, saudade. Você sabe o que se passa dentro do seu coração. Sempre soube. Sempre você e só você. Honre esse compromisso e faça você valer a pena. Quanto aos outros ...que continuem com a falsa ilusão de que conseguem mascarar a realidade e serem superiores. Em todos os sentidos da sua vida jamais atribua mais valor a uma pessoa do que ela realmente mereça. E principalmente, não vá até onde essa pessoa não iria por você. Não se doe,.Não se esforce por quem ao menos não lhe diz eu te amo, você é especial,, você é um bom amigo. Esse deve ser o termômetro para medir o real valor de um amor ou amizade.

Que amanhã seja um dia diferente!

Luciane Cristina Lopes da Silva


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

that's more than just words

Tenho juízo mas não faço tudo certo, afinal todo paraíso precisa de um pouco de inferno.                                

Martha Medeiros

Só por hj!

By for now......

Lu

sábado, 31 de julho de 2010

The best of the freezing weather

Férias acabando, super bem aproveitadas, o frio e chuva deram uma trégua, mas neste 30 de julho, sábado a tarde o barulho que faz minha trilha sonora são os pingos a ater em minha janela e nada melhor que ficar embaio de um edredom aproveitando os últimos momentos de folga...
Gente fiz isso e foi sucesso garantido por aqui, então tive que compartilhar...façam aproveitem acompanhado de um filminho ou um bom livro.

Como preparar, passo a passo, a bebida que é sucesso no frio


Para esquentar essas tardes frias de inverno, poucas bebidas caem tão bem quanto um belo café cremoso. Mesmo simples, é preciso saber prepará-lo. Veja aqui a receita extraída do site www.nossasreceitas.com, que rende cerca de dois litros.






CAFÉ CREMOSO


Ingredientes


- 50 gramas de café solúvel (medido na embalagem: vidro ou lata)
- A mesma medida de água
- 2 vezes a medida de açúcar

Modo de preparo


Meça o café em um pote, acompanhe a mesma medida para água, e a duas medidas para o açúcar. Em seguida, bata tudo numa batedeira por aproximadamente 10 minutos ou até que fique uma massa cremosa e marrom claro. Depois disso, coloque a massa em um recipiente limpo, com tampa e conserve no congelador ou freezer. Sirva com 2 colheres (sopa) para uma xícara (chá) de leite fervendo ou água fervendo.


ENJOY!!!!!

Beijos.


Lu






sexta-feira, 23 de julho de 2010

Just Don't........do that!

   Não julgue as pessoas que amam, se vc julga é por que nunca amou. Desculpa, mas nunca amou mesmo.Somente duas pessoas sabem de sua história, suas dores, alegrias, ônus e bônus.
Indas, vindas, fins, recomeços, cada um constrói a sua com quantos pontos for necessário. Interrogações ??? são muitas e frequentes, várias exclamações e reticências. E podemos sim transformar o ponto final em vírgula.
    Das minhas próprias lágrimas já lavei meu rosto e recomecei. Sejamos mais honestos e menos hipócritas. EM TUDO!! a vida merece honestidade. O amor merece verdade. Mas essa verdade deve acontecer entre as duas pessoas. E isso basta. PONTO FINAL.

Have a nice weekend!!! 


Lu


XOXO

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Friend's Day

Para mim, amigo é meu irmão ou irmã, só que não é filho de meu pai nem de minha mãe. Simples assim. Amo a todos. Os meus fiéis escudeiros que sabem que "I'll always be there for"... não importa qual seja a bronca nem o tamanho dela. Amigos são assim. Não preciso falar mais nada. Amo vocês. 
Obrigada por fazerem parte de mim !!!!

With love

Lu

sábado, 17 de julho de 2010

welcome vacation

ok, now it's official..I'm on vacation...

     Férias enfim...mais tempo para botar minha vida nos eixos, ou seja, mais tempo para eu mesma me curtir, fazer as coisas que gosto, dar atenção aos meus amigos que já estavam me boicotando de tantos bolos que dei este semestre, visitar as pessoas que amo e não sair correndo depois de 10 minutos, dormir, dormir e dormir. Assistir aos filmes que baixei e estão ocupando espaço no meu hd, fazer uma viagenzinha rápida já que meu partner in crime não terá férias, voltar a escrever no meu blog que anda largadinho, ler os dois ótimos livros que estão na minha cabeceira da cama, e aproveitar o inverno na serra, apesar de estar castigando mais que dando prazer. Faz parte. Gosto. Ponto
    Acabei de ver no Patrola, (sim é um sábado chuvoso em Gramado, meio dia, não achei um serviço de dragagem disponível para me arrancar da cama) uma matéria sobre esmaltes. Impressionante como as mulheres tem o mesmo pensamento , ao menos a maioria, sobre fazer as unhas. Eu faço as minhas, ou melhor, minha manicure fiel faz há 15 anos, religiosamente todas as semanas, é um ritual que faz parte de mim, da minha rotina, assim como escovar os dentes. Acho que me sentiria "suja" se assim não o fizesse. Questão de hábito. E as cores, elas interferem sim no humor, acho que quem opta sempre por uma, tipo, só francesinha, só branco, não tem personalidade, ou não tem coragem de ousar. Mudo, experimento, e se não gostar, o melhor do esmalte será sempre a acetona. Mulher tem que se cuidar e assim como escolhemos aquele shampoo sem sal, com características própias para fazer bem ao nosso cabelo, acho que devemos deixar nossas mãos sempre lindas pois são nossos instrumentos diretos de carinho. No inverno gosto dos vermelhos intensos, sou fã do Rebu, Luxo,Frutas vermelhas, Vermelho Ivete, Carmim, Deixa Beixar, Gabriela considerados clássicos, mas fujo deles também, vou para os marrons, Café, Bombom, até para os cinzas chumbos, como o Arranha céu, Maria Leopoldina e Congo, os rosas, Rosa Chiclete, Maria Flor, Rosa Pink, entre outros Atrevida, Garota Verão, Noite quente, Absinto, alguns que não sei o nome...enfim, sou apaixonada por esmaltes e tenho zilhões deles, apesar de eu borrar até base transparente. Tenho pois tenho pavor de unhas lascadas, por menor que seja o lascado. Consequentemente, acabo adquirindo o esmalte para o conserto, e ficando com ele..ocasionalmente levo paa minha manicure senão secam e estragam. Mas é muito divertido esse troca troca de cores.

   Esta semana estou com um verde claro da marca La pogee Maria Clara com um glitter em cima...é a segunda vez que uso essa combinação..adorooo 


   Um site muito bom para quem gosta das últimas tendências em esmaltes é o http://queridoesmalte.blogspot.com
Vale a pena conferir, dicas de esmaltes, cores, esmaltes importados e seus genéricos que podemos encontrar na farmácia mais próxima, além dela ser uma fofa.
Fico por aqui mas retorno rapidinho...



Beijinhos congelantes...
Lu











segunda-feira, 14 de junho de 2010

I am alive

   Nossa...milênios sem aparecer...pois a máxima quem é vivo sempre aparece se faz valer a partir de agora...nem sei por onde começar...vida corrida é pouco...vida atropelada acho que pode se dizer por assim que se traduz minha rotina...voltar a vida acadêmica eu sabia que não seria fácil...mas está me consumindo um bom bocado de tempo e energia...mas a rotina de livros e trabalhos e compromissos e prazos me atrai profundamente...meu flerte com o saber será eterno. É fato. Consumado. Não fujo. Portanto, só me adapto as mudanças e me deixo levar pelo movimento.
Final de semestre e posso voltar a respirar...Já pensando na conclusão deste também. 
   Mas ainda com tanta correria na vida acadêmica e profissional, minha vida amorosa e cultural sempre em alta. Não sei viver pela metade. Sou extrema, viril, só sinto se for tudo e agora. Não penso, pois se pensar paro então vou com tudo. Vamos andar de Kart? Vamos. Vamos comer pão com manteiga? Vamos. 
   Tenho ido muito ao cinema acompanhando as grandes estréias...fui como não podia deixar de ter ido..ver minhas adoráveis BBF, SATC2 , amor que é amor vai junto...e como comemos pão com manteiga juntos hehehe ele vai ao cinema comigo ver filme de mulherzinha...adorei..gostei mais que o um...Carrie está mais confusa e deslumbrante do que nunca...eu fui Carrie em "another life". SHREK forever está um doce também...previsível...mas sempre bom de se ver...olhamos Robin Hood, com Russel Crowe, me surpreendi pois achei que ia cair no clichê de simplesmente roubar dos ricos e dar para os pobres como estávamos acostumados a ver nas histórias e desenhos. O embasamento na história da traição, da luta pelo poder entre o Rei Filipe da França e Ricardo Coração de Leão da Inglaterra...muito bom mesmo...vale a ida ao cinema. Outro título muito bom é Príncipe da Pérsia...versão na telona do homônimo jogo que por muito tempo me cativou e me surpreendeu pela semelhança do ator Jake Gyllenhaal e o cara do jogo é muito legal...quem não acompanhou ou nunca jogou ou nem sabe que o filme é inspirado no jogo não fica perdido na história que tem um ótimo roteiro...agora...a estréia que mais estava aguardando e que vi sábado...sim em pleno dia dos namorados...antes claro de um jantar super romântico no Marco's com meu amor, como manda o figurino, o bom é que combinamos tanto que somos fanáticos até pelas mesmas coisas aí não tem tempo ruim...a pedida da vez no telão foi The A Team, ou o bom e velho Esquadrão Classe A, série que foi ao ar em 1983,  que povoou nossas infâncias, com suas arminhas, com B. A. e seu furgão  e seu medo de voar, com as loucuras de Murdock , o face( cara de pau )e o Hannibal..nossa...viajamos no filme...uma volta ao passado em grande estilo...noite muito boa..sessão nostalgia antes de encerrarmos com um jantar maravilhoso.
   Agora deixa eu ir andando pois tenho zilhoes de coisas a fazer ainda e hj é só segunda feira...
Be nice. Be good. Be safe.And take care!!!

Life is short!

LU


domingo, 9 de maio de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SATC 2

Yes, if I could choose a character definetelly I would be Carrie.... and I a dying to watch on big screen Sex and the City 2...I love them...
over here a little preview:

sexta-feira, 12 de março de 2010

Because in some cases other people know exactly what to say......

Por que Fabrício Carpinejar é Fabrício Carpinejar...........

sexta-feira, 12 de março de 2010
CERA QUENTE

do blog http://carpinejar.blogspot.com/


Casal feliz não tem amigos. Não tem testemunhas. Eu não caracterizaria de felicidade, é desinformação. Ninguém sabe da intimidade deles para definir o quanto estão ou não contentes.

Meu amor é brigado. Passa a imagem de tormenta, de crise, de luta, mas corresponde a uma convivência normal, de altos e baixos. Anormal é uma relação sem nenhuma anormalidade.

Não guardo pena de mim ou de minha namorada, mas dos amigos que seguram velas. Há sempre mais cera do que fogo.

Vivo pagando mico. Eles têm que suportar a bi-polaridade do amor. Uma coisa é segurar a vela no início do namoro, outra é segurar o próprio bolo com a teimosinha acendendo e apagando a cada sopro ou vento da janela.

Num dia cinzento, ligo para chorar que me separei, suspiro o uísque, fumo os soluços. Sou um suicida perigoso. Exijo cumplicidade, imunidade poética, obcecado em comprovar que não havia jeito de continuar. Falo mal à beça da namorada, destrato e subestimo o passado. Eles concordam.

No sol seguinte, fico condicionado a telefonar na maior desfaçatez e comunicar a reconciliação. É extremamente constrangedor. Contornei o que julgava irreparável, reabri o que anunciava como definitivo. Sou o salvador do suicida. Mudo o tom e a esperança. Falo bem à beça da namorada, elogio e exalto o futuro, reconheço o tanto que ela me apóia, descortino argumentos favoráveis e destaco a resistência da união que supera a mortalidade infantil das ameaças. Eles concordam.

Depois de publicar o retorno no Diário Oficial, eu me penitencio. Já estava na hora de entender: o par que apronta escândalo na despedida permanecerá junto. Perigosa é a separação seca, abrupta, cansada de explicações.

Às vezes, acho que não tenho que ceder, que amigo que é amigo providenciará um desconto e ouvirá a história pela enésima vez com o interesse da novidade. Na maior parte do tempo, acho que cometi bobagem e meus confidentes estão de saco cheio. Eu me afogo no raso. Talvez necessite mudar, vejo que engrandeço a vida a ponto de recusar uma mísera contrariedade e me vingo com o exagero.

A angústia é uma falsa urgência. Todo casal separado deveria não fazer absolutamente nada dentro do prazo de cinco dias. Não decidir movimentação alguma, permitir o corpo esfriar o desaforo, talvez entrar numa clínica ou num spa para desintoxicação vocabular.

O que acontece é cômico. Não transcorreu uma manhã do tumulto, vem uma sanha do remorso, uma conspiração maquiavélica a destruir os antecedentes. O amor se torna um crime impronunciável e mergulhamos numa mobilização desenfreada para limpar a memória, o computador e apagar as pistas. As fotos do orkut são excluídas, as senhas trocadas, as telas de proteção e os porta-retratos desaparecem, os livros afrouxam a costura sem a página da dedicatória, as cartas recebem a visita do picotador de papel. Até o chaveirinho mimoso, comprado no Brique da Redenção, é removido da argola das chaves.

Quando os dois voltam, sacrificou-se metade da memória. É aquela flutuação de fantasma na primeira semana. Uma impressão de que somos facilmente substituíveis e descartáveis.

Não se conservou nem o número no celular e experimenta-se a perversidade de perguntar de novo. O que foi construído durante meses entra numa caixinha para a caridade.

Qualquer morto depende de 24 horas antes de ser enterrado. O mesmo é indicado aos relacionamentos. Confie na ressurreição, não apresse a cova, poderá ser apenas mais um buraco no jardim.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

The WeeK

Sou fã do Washigton Olivetto incondicional e olhando antigos comerciais me deparei com esse que lembro que a primeira vez que o vi fiquei com esse texto na cabeça e com o arrepio na espinha...intenso e lindo
Filme do lançamento da Revista Época, feito pela W/Brasil em 1998, vencedor do Gran Prix do Clio Awards de 2000.

http://www.youtube.com/watch?v=KU7pUs2opis







O texto

Para um preso, menos sete dias;
Para um doente, mais sete dias;
Para os felizes, sete motivos;
Para os tristes, sete remédios;
Para os ricos, sete jantares;
Para os pobres, sete fomes;
Para a esperança, sete novas manhãs;
Para a insônia, sete longas noites;
Para os sozinhos, sete chances;
Para os ausentes, sete culpas;
Para o cachorro, 49 dias;
Para uma mosca, sete gerações;
Para os empresários, 25% do mês;
Para os economistas, 0,019% do ano;
Para o pessimista, sete riscos;
Para o otimista, sete oportunidades;
Para a Terra, sete voltas;
Para o pescador, 7 partidas;
Para cumprir um prazo, pouco;
Para criar o mundo, o suficiente;
Para uma gripe, a cura;
Para uma rosa, a morte;
Para a História, nada;
Para a ÉPOCA, tudo.

FICHA TÉCNICA

DIRETOR DE CRIAÇÃO: Washington Olivetto e Gabriel Zellmeister
CRIAÇÃO: Alexandre Machado e Jarbas Agnelli
PRODUTORA: AD Studio
DIRETOR DO FILME: Jarbas Agnelli
FOTÓGRAFO: Miro e Marcio Scavone


The Chosen one


Somos seres movidos por escolhas. A todo instante as fazemos, algumas nos passam quase que despercebidas, outras nos parecem frutos do mero acaso.
Nossas escolhas nos fazem quem somos, quem seremos e quem algum dia fomos, não importando quão bom ou ruim isso tenha sido.
Nem sempre nossas escolhas são sábias, certeiras e derradeiras.
Machucamos, ferimos, nos machucamos e nos ferimos.
Escolhas que no momento pareciam ser nossa única saída, outras que o tempo nos mostrou que não eram.
Escolhas erradas, que se não tivéssemos feito não teríamos aprendido lições valiosas. Escolhas acertadas que tomamos e em razão delas agregamos maior felicidade.
Escolhas impossíveis de agradar a todos, mágoas que inevitavelmente deixamos no caminho e que temos que arcar pois este é o preço que se deve pagar por elas.
Escolhas que por mais absurdas que nos possam parecer, sempre fazem sentido aquele que tudo sabe e sempre dá rumo ao errado pois a escolha certa é sempre pelo coração.
E eu continuo sendo persistente e escolhendo sempre ser feliz!



Lu







Great Imagination....

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.

Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.

Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.

Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.

Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.

Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.

Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.

Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.

Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.

Que loucura, meu Deus!

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que, as condições eram estas:

Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Fernanda Braga da Cruz
(Redação feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Take your fate in your hands...

 O passar de cada dia nos faz aprendizes, somos expectadores desse maravilhoso e ao mesmo tempo angustiante espetáculo da vida. Maravilhoso por que não somos capazes de prever o que nos aguarda depois da curva, o que torna  a expectativa motivadora ao ponto de nos fazer audaciosos e estimulados a vivê- la intensamente. E..angustiante exatamente pelo mesmo motivo. Não sabemos quando de fato ela expira. Quando seu prazo de validade acaba. Quando a gente "acaba" por aqui. Perguntas universais sem respostas claras, até por que não estamos nem queremos. A ilusão na maioria das vezes é o bálsamo necessário para aliviar todas as mazelas. Não a ilusão pura e dissimulada e sim a ilusão otimizada de que existe algo maior e melhor sempre a aguardar por nós.
Cada um tem o melhor ou o pior de nós, retribuimos aquilo que recebemos ou não, dependendo do fator reciprocidade voluntária. Se não o fazemos é por que não nos sentimos instigados a nos doar, sentir,ou fazer por que o prazer que vamos sentir não irá ser tão satisfatório.
 Então sugiro que a cada despertar façamos o possivel para que o nosso dia seja o mais desafiador possivel. Que não seja tarde para começar nem terminar nada, para se dizer eu te amo, para sentir o vento bater no rosto e perceber que estar vivo é espetacular, que fazer parte da vida de outras pessoas é uma grande responsabilidade e que despertar o amor em outras também. Que nós tenhamos serenidade pra somar mais nossas alegrias e dispersar o não nos for mais necessário e fazer do perdão o escudo para todo e qualquer mal que possa atravessar o caminho.
Estou fazendo isso ..diariamente e não podia estar mais feliz :-))))


Have a nice week!!!!!!

Lu

Beijos pro meu lindo que me mostra que a cada dia posso ser mais feliz!!!


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Happy Vacations!!!!!!

AAAFFFFF    break on my vacation just to say yes I am alive hehehe.... I was at the beach with my partner in crime ...and WOW just amazing days...... love is the most incredible felling when both fell in the same way.

My birthday was perfect....a day spent at the sea shore with friends and at night a romantic dinner in my favorite sea food restaurant ...PERFECT...I coudn't be happier...and my beloved gave me a fantastic present... I am definetely a lucky woman....

I have some days before back to my rotine so I will be back soon...but so far I am as happy as a human being had ever dreamt about............


Cheers

kisses

Lu




quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

L's




No seu sorriso eu me perco
Seus lábios a me beijar
Sua boca é feito oceano
Um vendaval a beira mar

Sou como fita a formar laços
Quando me toma por completo
E me envolve em seu abraços
Meu momento predileto

Seu corpo é minha fortaleza
Cada pedaço, com alma almejo
Que na meia luz, no ardor e na beleza
Só nós sabemos onde mora o desejo.

Palavras não ditas, mãos que me tocam
Meu céu e inferno, minha insanidade.
Com você posso ser eu sempre
E vc em mim em nossa doce cumplicidade


To L...with Love............


By Lu

Happy and Amazing Year




Que não meçamos esse novo ano em meses, semanas e dias, e sim em quantidades de sorrisos e alegrias. As tristezas que surgirão na jornada, não deverão ser evitadas, mas vividas e após tirar delas o aprendizado necessário para nos tornarmos seres mais sábios emocionamemente.
Que possamos fazer novos e bons amigos ao longo do percurso, mas se isso não for possível que cultivemos os poucos e fiéis que fizeram a amizade em mim ser essa via de mão dupla que quando me dôo recebo sempre mais.
Que nos permitamos amar... e de forma louca e desmedida. Amor que te olha no olho, que te rouba uma batida do coração que te despenteia, deixa sem fôlego e te enlouquece pelo simples fato de existir. E se o amor ainda não estiver ao seu lado constante na forma de sua alma gêmea, que vc seja agradável e otimista o suficiente para se sentir confiante quanto a um futuro surpreendente.
Que tenhamos fé em nós mesmos, coragem e força para tornar crível tudo o que idealizarmos, por que a vida é feita de sonhos quase impossíveis. O calor, a excitação, o motor que faz esse magnífico carrossel girar é a esperança de que podemos tudo. E realmente podemos. Se acreditarmos na pessoa mais importante que pode existir: VOCÊ!!!


FELIZ HOJE!!!   FELIZ 2010!!!

By Lu

Como dizer "SAÚDE" em diferentes línguas:
English Cheers
Portuguese Saúde
Swedish Skal
German Prost
Armenian Kenats
French A’ votre sante’
Japanese Kanpai
Polish Na zdrowie
Arabic Fisehatak
Finnish Kippis
Italian Cin cin
Russian Budem