Estou sentada em dois bancos no intervalo das aulas. Em um banco recosto meu corpo em outro descanso meus pés.
Dezenas de pessoas vem e vão, enfeitando corredores, engordando estatísticas, somente números. São tantas vidas, histórias, planos. Tantos encontros e desencontros e tantas alegrias.
Quisera eu ter o poder de mesmo por alguns segundos, enquanto elas passam, poder enxergar entre suas almas.Poder ver seus anseios, desejos, vontades , medos, angustias...enfim o que as fazem sorrir. Viver a vida de outro alguém...para que? Para talvez valorizar a minha, me solidarizar com o próximo, para medir o quanto a dor pode ser flexível e a alegria infinita e remota. Para que quem sabe assim, eu possa me destituir de meu egoismo latente, para abraçar mais quem eu gosto e não sentir a imensidão do sozinho. Para brincar mais com meus cachorros, passar mais tempo com meu filho, chorar sem culpa numa tarde morna e rir de mim mesma.
O espelho é dispensável, mas as vezes nos vemos melhor pelos olhos de outras pessoas.
Continuo sentada em dois bancos mas agora recosto meus sonhos em um e descanso a esperança no outro.
Dezenas de pessoas vem e vão, enfeitando corredores, engordando estatísticas, somente números. São tantas vidas, histórias, planos. Tantos encontros e desencontros e tantas alegrias.
Quisera eu ter o poder de mesmo por alguns segundos, enquanto elas passam, poder enxergar entre suas almas.Poder ver seus anseios, desejos, vontades , medos, angustias...enfim o que as fazem sorrir. Viver a vida de outro alguém...para que? Para talvez valorizar a minha, me solidarizar com o próximo, para medir o quanto a dor pode ser flexível e a alegria infinita e remota. Para que quem sabe assim, eu possa me destituir de meu egoismo latente, para abraçar mais quem eu gosto e não sentir a imensidão do sozinho. Para brincar mais com meus cachorros, passar mais tempo com meu filho, chorar sem culpa numa tarde morna e rir de mim mesma.
O espelho é dispensável, mas as vezes nos vemos melhor pelos olhos de outras pessoas.
Continuo sentada em dois bancos mas agora recosto meus sonhos em um e descanso a esperança no outro.
4 comentários:
Imprecionado com a maneira que tu ve essa "gente" na escola ,eu vejo todos como mimados de mais! mas ñ da pra generaliza rsrs
ta ótimo teu texto.
Bjooooo
Liiinda!
nunca tinha visto aqui antes, mas hoje, de repente, me bateu uma curiosidade enorme..
Adorei tudo, principalmente esse teu texto, super bem escrito, que transpassa uma tranquilidade imensa!
A partir de agora, virei sempre Lu!
beeijos, te adoro :)
Ai, Lu
Amei muito esse texto! Às vezes eu tbm penso essas coisas quando paro pra observar as pessoas na estação do metrô, no Fratello, no DCE, em tantos lugares. Fico pensando de onde elas tão vindo, pra onde tão indo, o que tão pensando, se realmente são como parecem, se deixaram o filho em casa para estarem ali, se já traíram ou foram traídas, se perderam alguém recentemente, enfim...
Sempre me identifico tanto com o que tu escreve. E, pra variar, me identifiquei muito com essa crônica aqui tbm!
Beijos! Bom final de semana!
Vou ficar torcendo pra ele ser bem inspirador, aí segunda-feira eu tenho coisas novas pra ler!!! hehehe... ;)
Terrific,amazing text...that made me thing how I was...illusions..feeling and the thought we keep ourselves...the words and emotions we could or have shared, but haven't...my own inner feelings nobody cares, know and understand..cause they're just mine...and they must go on like me and my.... days...
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