Duvido
Duvido do beijo
Com olhos abertos
De palavras não ditas
E sorrisos incertos.
Duvido do olhar
A não me penetrar
É como se na minha casa
que é minha alma, não quisesse entrar.
Duvido daquele que sempre
Me escorre pelas mãos
Por que aos tolos escorregadios
Jamais pertencerá meu coração.
Duvido do corpo
latejante que chama,
O corpo padece
do mal e bem de quem ama.
Duvido enfim da sanidade
de dois amantes
Pois na hora do amor
Não existe um agora , nem depois quiçá um antes...
By Lu
Nov 2009
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